domingo, 2 de agosto de 2009

Historia da America | Somos Latinos?

historia-america-latina"O que é ser brasileiro? O que nos faz brasileiros?A questão da identidade nacional é um tema recorrente nas discussões sobre a cultura do Brasil. Miscigenação e pluralidade tem sido palavras de consenso para responde-las, gerando uma sensação de união e integração cultural."



A latinidade brasileira é um tema complexo e controverso. Muitas são as relações e diferenças entre o Brasil e seus países vizinhos, e cada uma delas é digna de um artigo. Tento aqui dimensionar os tópicos mais importantes e analisar o papel do Brasil na América Latina, já que nosso país desponta como potência regional. A todo momento em que escrevia, vinham diversas diferenças e semelhanças sobre os países e até mesmo quando finalizado o artigo ainda me vinham outros tópicos interessantes. Por isso acredito que este artigo não está acabado, é antes começo do que um fim...

Somos Latinos?

O que é ser brasileiro? O que nos faz brasileiros?A questão da identidade nacional é um tema recorrente nas discussões sobre a cultura do Brasil. Miscigenação e pluralidade tem sido palavras de consenso para responde-las, gerando uma sensação de união e integração cultural. Entretanto, as buscas pela identidade brasileira são permeadas pelas tentativas de aproximar a cultura nacional a europeia e a norte-americana. Não há dúvida de que essas culturas influenciam nossos modos de vida, porém, essas visões muitas vezes nos distanciam da nossa realidade. Ainda somos uma nação dependente do capital externo e com alta desigualdade social. A questão da identidade nacional poderia ser melhor respondida se voltarmos nossos olhares para a América Latina e para a África, onde existem povos de extrema proximidade cultural e política com o Brasil.

As informações recebidas sobre nossos países vizinhos são repletas de minimalismos e visão eurocêntrica. A abordagem sobre a colonização e a formação dos Estados nacionais latinos são explicações duais e generalizantes, remetendo a um pensamento submisso dos povos latinos em relação ao europeu e ao norte-americano. A História da América Latina ensinada em nossas salas de aula é a eterna luta entre vencedores e vencidos, barbárie e civilização, nativos e europeus, atrasados e desenvolvidos e quantas outras correlações depreciativas puderem ser formuladas. Essa visão de inferioridade dos povos latinos nos afasta de sociedades que tiveram origens muito próximas a nós. Segundo Maria Prado, estamos de costas para a América Latina e de frente para a Europa. A outra América é, tão próxima e ao mesmo tempo tão distante de nós.

Podemos inicialmente atribuir esse pensamento a História do ensino de História no Brasil, iniciada com conteúdo baseado na escola francesa, ensinando a História europeia como História mundial e abordando a História do Brasil através de personagens ilustres, excluindo assim os conteúdos sobre América Latina. Entretanto, as raízes da visão distante que o Brasil possui em relação a América Latina são mais profundas.

O início desse pensamento, é encontrado no contexto da colonização. As civilizações pré-colombianas possuíam um elevado nível de organização que pode ser comparado às grandes civilizações da antiguidade e em alguns casos, até mesmo as sociedades modernas europeias. No momento da colonização, os conquistadores europeus destruíram as culturas existentes para implantar seu modelo de sociedade “superior”. Não que os europeus não tivessem dimensão da complexidade das civilizações pré-colombianas. Hérnan Cortez, principal explorador espanhol, afirma em uma de suas cartas a coroa espanhola que “estes povos governam de maneira ordeira, tem todas as coisas e as pessoas andam bem vestidas e com boas maneiras, quase da mesma forma como se vive na Espanha”. No entanto a desconstrução dessas culturas foi consonante a implantação da cultura europeia.

A oposição direta entre Brasil e os demais países da América do Sul nasce a partir da independência brasileira, no embate entre monarquia e república. Segundo a abordagem dos intelectuais da época, devia-se a monarquia a unidade e coesão nacional brasileira sendo os estados latinos permeados pela desordem, a desunião e a fragmentação, todas alicerçadas pelas ideias republicanas. Estava clara a oposição entre o brasil e os demais países americanos. A historiografia produzida pelo IHGB á época de sua fundação, em 1838, valorizava a repressão as tentativas republicanas de independência, como Inconfidência Mineira, na Revolta dos Alfaiates ou na Revolução Pernambucana de 1817 argumentando que a república poderia ter comprometido a unidade nacional.

Mesmo com a proclamação da república, os argumentos que separavam a América Latina do Brasil foram mantidos. A unidade e coesão nacional continuavam sendo responsabilidade da monarquia e seu governo centralizado, sendo a república uma necessidade ao progresso do país. Nada que se comparasse a república dos estados vizinhos, classificada como responsável pela desordem. A fragmentação do território colonial espanol deveu-se a fatores diversos, como interesses das elites dominantes locais e principalmente as intervenções inglesas e americanas a quem não interessava a formação de um estado economicamente forte na região, capaz de sobrepujar seus produtos e poderio econômico, não devendo ser apenas atribuída a república.

A visão eurocêntrico na forma como contamos nossa história interfere diretamente no olhar para o presente. As tentativas de explicar as diferenças entre a América anglo-saxônica e a América Latina são excludentes e não ajudam em uma análise mais profunda sobre a cultura da América Latina, instituindo uma perspectiva de atraso e despreparo das nações latinas em relação à hegemonia norte-americana. O estudo do passado latino deve ter como função explicar o momento presente. Devemos reconstruir a história latina a partir da perspectiva dos povos latino-americanos, só assim poderemos nos desvencilhar da predominância do pensamento eurocêntrico.

A civilização europeia continua sendo padrão de referência para os estudos de História da América em nosso país. Os povos mesopotâmicos, gregos e egípcios são estudados profundamente enquanto a cultura pré-colombiana tem papel secundário, assim como os nativos brasileiros e os povos de cultura africana. Essas três culturas ancestrais, que exerceram influência direta na cultura latina continuam sendo relegadas pela historiografia tradicional.
Nossa cultura é uma mistura do índio, do africano e do europeu e não devemos mais ignorar as experiências históricas que denotam traços em comum entre o Brasil e a América latina. Possuímos semelhanças e diferenças que devem ser levadas em conta na correlação da cultura com nossos países vizinhos.

A primeira semelhança parte da época colonial. Apesar de colonizados por potências europeias diferentes, toda a América do Sul tem um passado colonial de intensa exploração econômica. Durante quase trezentos anos os países tiveram seus recursos naturais extraídos de toda forma possível e sofreram um rígido controle social, tendo suas culturas primitivas postas de lado pelos colonizadores europeus. Mesmo após a independência, os países continuaram dependentes economicamente ou de suas metrópoles ou de países que cresciam no cenário econômico internacional, dificultando o processo de crescimento e fortalecimento da economia interna.

Outra semelhança são as políticas econômicas. Os países latinos e o Brasil compartilham uma política econômica em comum, iniciada no início dos anos 90. Os países são administrados sob a intervenção neoliberal das grandes agências de regulação econômica, especialmente o FMI. Essa política tem como base a abertura econômica pela entrada de capitais e empresas estrangeiras, privatização das empresas estatais e mínima intervenção do estado na economia e no mercado de trabalho. Essa política beneficia as grandes empresas estrangeiras, passando a ter ingresso facilitado no mercado dos países pobres e em desenvolvimento, que por sua vez veem sua economia cada vez mais dependente do capital externo. Rafael Ioris cita alguns governos que participaram das novas políticas regionais latino-americanas, como os governos de Salinas no México, Fujimori no Peru, Ménem na Argentina, e Fernando Henrique no Brasil.

Devido as mazelas da colonização, do passado escravagista e da dependência econômica externa, os países da América do Sul apresentam alto índice de desigualdade econômica e social. A
deficitária distribuição de renda, a dificuldade de acesso a educação e a saúde são as mais altas em todo o mundo. Apenas alguns países africanos tem um índice maior de desigualdades. Essas discrepâncias são desastrosas para a população, pois a desigualdade tende a aumentar a pobreza e a diminuir os impactos do crescimento econômico. Esses são problemas relativos a toda a América do Sul e podem ser melhor entendidos e solucionados se os observarmos através da ótica latina. As potências mundiais têm uma visão estereotipada e homogenizada da América Latina, dificultando a implementação de políticas vindas desses países. Segundo Rafael Ioris, as tentativas generalizantes de classificação dos atuais governos latino-americanos, baseadas somente em análises dos discursos promovidos pelos atuais líderes regionais tende também a homogeneizar a atual diversidade de posições promovidos por distintos países da região. Esse tipo de classificação ignora particularidades nacionais e conflitos internos.

Como outra consequência da colonização, a maior parte dos países colonizados por espanhóis e portugueses tem uma população predominantemente católica, sendo um ponto de convergência entre os latinos. Os distanciamentos ficam a cargo dos sincretismos religiosos característicos de cada região. Esse fator também diferencia a América Latina da América do Norte, onde os países foram colonizados sob a ótica do protestantismo.

Outro ponto de relação entre os países da América Latina e do Brasil, é que atualmente a maior parte dos governos da América do Sul é de esquerda ou centro esquerda. Segundo Rafael Ioris já no final da década de 1990 a América Latina presenciava a ascensão ao poder de governos de matriz popular e esquerdista, que se comprometeram, pelo menos no nível do discurso, com a promoção de projetos de incorporação social das camadas menos favorecidas, assim como apresentaram questionamentos sobre as agendas de reforma neo-liberal. O primeiro expoente dessa corrente foi Hugo Chávez eleito em 1998, depois podemos citar o presidente Lula, ex-líder sindical, eleito em 2002, Nestor Kirchner, em 2003 na Argentina e mais recentemente a eleição de Evo Morales na Bolívia.

Em relação as distâncias entre o Brasil e a América Latina, o idioma é um fator desagregador. Apesar do português e o espanhol serem derivados do latim devido a localização ibérica dos espanhóis e portugueses, a diferença do idioma distancia de forma considerável a cultura da América hispânica em relação ao Brasil. No Brasil, são poucas as obras difundidas de autores latinos e o obstáculo da língua dificulta uma interação cultural direta.

Outra diferença é o elemento negro e indígena. O Brasil é um país em que a elite e o povo vieram de fora, respectivamente da Europa e da África, os índios, quase desapareceram. Segundo o IBGE, o Brasil foi o país que mais importou escravos africanos. Entre os séculos XVI e meados do XIX, vieram cerca de quatro milhões de homens, mulheres e crianças, o equivalente a um terço de todo o comércio negreiro, o que fez com que o povo brasileiro tenha no negro o principal elemento de seu povo. Já na América Espanhola, os índios foram utilizados como principal mão-de-obra na colônia, sendo o tráfico de escravos africanos efetuado com muito menos intensidade. Segundo Lúcia Oliveira ainda que estejam presentes na herança genética, o desaparecimento quase total dos índios nos diferencia dos países andinos e do México, onde a presença indígena é visível a olho nu.

O questão geográfica também é um fator de discrepância. Enquanto o Brasil é um país de dimensões continentais, os países vizinhos possuem territórios modestos e com pouca diversidade cultural e econômica. A biodiversidade é um elemento que favorece ao Brasil e um motivo para que o país tenha voz mais forte nas políticas da região latina. O país possui a maior parte da Floresta Amazônica, regiões de caatinga, os pampas, ambientes que fazem com que a economia nacional seja diversificada e mais forte do que a dos países vizinhos.

Analisando as semelhanças e diferenças, podemos observas que apesar do Brasil despontar como potência local, temos muitos pontos em comum em relação ao aspecto social e econômico, o que nos torna muito próximos quanto as políticas internacionais. Portanto, qual seria o papel do Brasil na América Latina?

Carlos Pagni afirma que o Brasil é reconhecido pela Europa e pelos Estados Unidos como o interlocutor da região. No entanto essa visão de mediador entre as potências mundiais e a América Latina gera certa desconfiança por parte dos países vizinhos.

Há nesse momento uma disputa entre Venezuela e o Brasil pela liderança na região sul-americana. Os dois governos tem atuado em diversos projetos em comum, principalmente na promoção de uma maior integração econômica e na defesa da autonomia dos governos locais em relação as propostas de intervenção por parte de potências mundiais. Entretanto, são notáveis as diferenças entre os chefes de estado dos dois países. Enquanto Hugo Chávez defende a proteção da América Latina quanto aos interesses doa EUA na região, taxando-os como reformas neoliberais camufladas, o presidente Lula tem negociado diversas parceiras com o país norte-americano, apesar de defender a re-estruturação da lógica da globalização, que classifica os países latinos de forma periférica.

Acredito que o Brasil deve assumir o papel de liderança regional. O país deve atuar na defesa da estabilidade política dos países vizinhos, bem como defender em âmbito mundial medidas que garantam a proteção e crescimento das economias internas, a fim de minimizar as mazelas geradas pela política neoliberal. Como destacada potência regional, o Brasil deve liderar as reformas de desenvolvimento da região, assumindo nas questões políticas e de infra-estrutura o papel exercido pelas linhas de crédito internacionais e pelos EUA. Nesse sentido, o país já oferece crédito para obras de infra-estrutura em diversos países, como Peru, Argentina e Equador. Segundo Rafael Ioris, além de ser a maior economia regional (embora seguida proximamente pela economia Mexicana), o Brasil detém cerca de 40% da população da região.

Entretanto, deve-se tomar cuidado com discurso de valorização da economia e do mercado interno. Uma reforma econômica na América Latina deve estar estreitamente acompanhada de uma reforma social ampla, sob o risco de o crescimento financeiro não se transformar em avanços sociais. Devemos ter em mente que reforçar a economia é dar mais poder a burguesia nacional,o que não é garantia de avanços sociais. No caso do Brasil, temos o exemplo de 1964, onde a burguesia nacional e a classe média financiaram o regime ditatorial. Outro ponto de inconstância é o crédito aos países com governos de características nacionalistas. Muitos desses países não tem honrado com seus compromissos externos, as vezes em relação ao próprio Brasil, e portanto, deve-se ter cautela quanto aos financiamentos destinados a esses países.

Um passo importante para a liderança na região latina foi dado pelo Brasil ao promover em Sauípe, na Bahia o chamado Grupo do Rio em dezembro de 2008. Foi uma reunião exclusivamente latino-americana. Não estavam presentes os EUA nem a União Europeia. O esforço diplomático do Brasil foi enorme: ao todo foram a Sauípe 29 dos 32 chefes de Estado da região, incluindo o cubano Raúl Castro, que participou pela primeira vez de um encontro multilateral. Lula enviou inclusive aviões da Força Aérea para apanhar os presidentes de alguns países mais pobres da América Central e Caribe garantindo sua presença.

Os resultados dessa reunião podem não ter impactos imediatos mas apenas o fato de o brasil poder convocá-la, demonstra a capacidade do país no novo cenário político da América Latina. O contexto da reunião também foi importante. Ela foi realizada apenas quatro meses antes da Cúpula das Américas, da qual participaram os EUA e o Canadá, sem a presença de Cuba, onde se discutirá o andamento da Alca. O fato de os países latinos estarem conseguindo se esquivar da Alca há alguns anos mostra que os resultados dessas conferências não são infrutíferos.

Por fim, é importante entendermos que uma releitura das visões entre Brasil e os outros países da América do Sul deve ser uma via de mão-dupla. Assim como temos uma distância dos povos vizinhos, recebendo informações estereotipadas e dualistas, os países andinos também tem visões distorcidas sobre nós. O Brasil é um gigante desconhecido para os vizinhos, que sabem muito pouco sobre o que realmente acontece no país. Pesquisas realizadas pela BBC Brasil relatam por exemplo, que alguns povos vizinhos como o Paraguai e Uruguai se sentem pequenos em relação a grandeza do Brasil. Para os bolivianos, o Brasil é um exemplo a ser seguido em questão de desenvolvimento econômico e social enquanto os colombianos acreditam que no Brasil não se vê os problemas recorrentes em sua terra como fome, violência, desemprego. Muitos tem esperança de recomeçar sua vida aqui. Em relação a Argentina, os entrevistados apresentaram uma visão limitada sobre o povo brasileiro, baseada nas praias, festas e mulheres bonitas.

Pode-se observar que muitos dos países vizinhos veem o Brasil como um país desenvolvido, que não apresenta os sérios problemas sociais dos países vizinhos. Essa visão é prejudicial a união na América Latina, pois toda a região apresenta problemas sociais sérios e precisam estar unidos na solução, fazendo frente as organizações mundiais. Em relação a integração latina, o presidente Lula tem exercido um importante papel diplomático. Hoje, além do futebol e das novelas, se fala muito em Lula na América latina. Segundo Carlos Chirinos,um pouco pela simpatia dele, mas também porque ele aproximou o país dos outros países da região.

Somo latinos? A pergunta do título não é fácil de ser respondida. O que observamos é que apesar das inúmeras relações entre os países, principalmente na esfera social e econômica, possuímos na mesma proporção ignorância sobre as realidades vividas pelos povos andinos e vice-versa. O primeiro passo é valorizarmos nossa relações e compreender que o crescimento econômico da região será intensificado quando atuarmos de forma coesa.

Imagem 1: Somos Latinos?

Imagem 2: Mapa da América Latina. Discrepância na fragmentação das ex-colônias espanholas em relação a unidade territorial brasileira.

Imagem 3: Hugo Cáves e Evo Moralles. Principais representantes de extrema-esquerda na América Latina.

Imagem 4: O europeu e o africano. Tanto a elite quanto o povo brasileiro vieram de fora.

Imagem 5: Lula e Evo Moralles.


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Imagem 1: http://continue.com.br/20/08/2008/america-latina-hot-or-not

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